Esta espécie de blog é na realidade um fórum de discussão sobre o que a revolução que se pretende (ou não) no sistema educativo português.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

8. Directores ou estruturas colegiais

A intenção do Governo é reformar a forma de organização das escolas, partindo do sistema de avaliação dos seus profissionais e do sistema de gestão das mesmas. Já se tem dito que o grande erro foi começar pela ponta errada deste novelo. A luta da Plataforma Sindical promete também continuar nesta outra frente. Isto torna evidente que a estrutura organizacional da escola, a estrutura da carreira docente e a avaliação de docentes são faces da mesma moeda. Tal será menos verdade nas escolas privadas, onde a equipa de gestão e a escola nasce primeiro, e só depois vêm professores para completar a organização. No entanto, a escola pública e o professorado nasceram “simultaneamente” e distinguir um do outro é, a meu ver, um erro. Um erro porque se perde um factor de motivação enorme entre os professores, e porque se desperdiça um capital de conhecimento e de potencial de resolver problemas, ao separar o docente das tomadas de decisão na escola (ainda que se possa ganhar por outro lado, enfim, aberto a discussão como tudo).

Portanto, prós e contras de cada uma das duas estruturas, aberto aos vossos comentários. Um gestor nomeado? Um órgão colegial eleito por professores? Um professor transformado em gestor? Uma estrutura de conselhos e colégios? Manter tudo na mesma, mudar tudo?

5 comentários:

  1. A figura do Director impera por essa Europa fora.

    ResponderEliminar
  2. Não consigo ter grande opinião sobre isto.

    Já estive em escolas muito democráticas onde reinava a bandalheira e tb já estive em escolas com presidente do executivo ditador e funcionavam às mil maravilhas.

    O contrário tb!!!!

    Logo, depende de muita coisa que não só o modelo.

    Abraço
    Tiago
    http://democraciaemportugal.blogspot.com

    ResponderEliminar
  3. Director eleito pelo CG, como está previsto não me desagrada. Neste conelho o pessoal educativo(professores e funcionários) não podem nem de perto ter maioria, de modo a evitar a "corporativização"(desculpem o termo inventado) deste órgão.

    ResponderEliminar
  4. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  5. Boa tarde a todos os intervenientes na minha opinião digo sim. AVALIAÇÃO Porem como se avalia,se os que nos avaliarem se regem pelos compadrio tenham paciência, os professores recomendam-se como devemos recomendar aos pais que incutam o gosto pelo estudo aos seus filhos e mais o governo é que pertence elaborar um método sério de ensino isto porem não é novo já o Salazar tinha a mesma metodologia só era alguém na vida quem tinha cunhas ou era rico.
    Querem avaliar o quê se não há ensino teórico e prático;pois os melhores Engenheiros Doutores e outros grandes senhores do mundo foi com esse método de ensino que aprenderam e com silêncio na aula hoje isso não se consegue porquê? Mais uma vez dá para ver as leis do governo nesse âmbito é demagogia pura este tipo de avaliação. ATENÇÃO não sou docente mas um cidadão com cabeça para pensar,olhos para ver boca para falar e mãos para trabalhar, portugueses abram os olhos lembram-se de já chamarem aos nossos filhos de geração rasca este é o nível como estes senhores nos tratam a nós cidadãos. até a próxima caros patriotas temos que exigir seja qual for o partido no governo.
    governo abslUto nunca mais =SALAZAR JAMAIS-

    ResponderEliminar